Entenda quais são as causas, sintomas e tratamento
Diz-se que uma pessoa sofre de dependência emocional quando ela apresenta um apego excessivo a outra pessoa, que pode ser qualquer indivíduo do seu ciclo social: namorado, cônjuge, parceiro, amigo ou familiar. No entanto, a dependência emocional é mais comum em relacionamentos amorosos, por conta de toda carga emocional e sentimental que geralmente está envolvida. Além disso, o quadro pode se desenvolver também em relações nocivas, como quando há ciúmes e possessividade em excesso de ambos os lados.
A Associação de Saúde Mental da América define a dependência emocional como “uma condição emocional e comportamental que afeta a capacidade de um indivíduo ter um relacionamento mutuamente saudável e satisfatório”.
A dependência emocional não é considerada uma desordem mental, mas algumas pessoas que sofrem de outros distúrbios, como ansiedade e depressão, podem apresentar dependência emocional.
Várias são as causas que podem estar envolvidas em um quadro de dependência emocional, levando a pessoa a ter um medo constante de errar, de ser rejeitado e de ficar sozinho. Conheça algumas delas a seguir.
Pessoas com dependência emocional apresentam frequentemente baixa autoestima e buscam que o outro preencha o vazio emocional que elas sentem.
Pessoas que foram abandonadas, seja de maneira emocional ou física, tendem a buscar no outro alguém que supra suas necessidades.
A pessoa que sofre com dependência emocional tende a ser bastante insegura, principalmente com a sua aparência, o que a leva a acreditar que, caso ela não faça tudo pelo outro, ficará sozinha pelo resto da vida. Na busca constante por tentar convencer a outra pessoa a nunca o deixar, o indivíduo inseguro pode sofrer abusos emocionais e psicológicos.
Muitas vezes, a dependência emocional é vista como uma expressão de carinho, de amor ou de cuidado. Porém, quem crê nisso pode facilmente se ver envolvido em relacionamentos tóxicos sem perceber.
Crianças e adolescentes que foram educados com muito zelo, com restrições de liberdade para que pudessem explorar o mundo, podem apresentar maior predisposição à dependência emocional na vida adulta. Isso ocorre porque esse adulto credita a um terceiro sua segurança e bem-estar.
Os sintomas mais comuns que surgem em um quadro de dependência emocional são:
A pessoa que percebe que está envolvida em um quadro de dependência emocional precisa, em primeiro lugar, reconhecer a existência do problema. Feito isso, é hora de tentar encontrar formas, com a ajuda de um especialista, de desenvolver a autoestima e o amor próprio, ou seja, valorizar-se. Esse é o passo mais importante para curar a dependência emocional.
Também é preciso aprender a exercitar o autocontrole e identificar suas necessidades emocionais, além de entender que ninguém precisa de outra pessoa para viver seu dia a dia.
Por fim, é preciso procurar ajuda especializada para que o profissional ajude o indivíduo a identificar a causa do problema e assim propor intervenções personalizadas para resolvê-lo.
O principal tratamento para a dependência emocional é a psicoterapia, que pode ser realizada por um profissional de saúde mental, como um psiquiatra ou psicólogo.
O objetivo do tratamento é reduzir os comportamentos que o paciente com dependência emocional apresenta. Além disso, com a terapia, o paciente também deixa de ser vulnerável a abusos emocionais e físicos, pois ele consegue reforçar sua confiança e autoestima.
A Dra. Yumara Siqueira é especialista em Psiquiatria pela Associação Brasileira de Psiquiatria e pela Associação Médica de Minas Gerais e pós-graduada em Psiquiatria pela Universidade Gama Filho, do Rio de Janeiro. Ao longo de sua carreira, já realizou diversos cursos. Dentre eles, destacam-se: Psicoterapia Focal, Terapia Breve, Programação Neurolinguística (PNL), Sexualidade e Mindfulness (atenção plena).
Fontes:
Sociedade Brasileira de Psiquiatria
A telepsiquiatria é o atendimento psicológico ou psiquiátrico realizado via internet. Nesse modelo, assim como tem ocorrido com diversas especialidades médicas desde o início da pandemia de Covid-19, não existe a necessidade de o paciente se deslocar até o local de atendimento.
Com a pandemia, em abril de 2020, a lei federal nº 13.989 autorizou a prática da telemedicina no Brasil, durante a crise sanitária. Porém, em maio de 2022, o Conselho Federal de Medicina regulamentou definitivamente as teleconsultas. Especificamente na telepsiquiatria, vários são os estudos que mostram que a modalidade de atendimento tem sido eficaz tanto para pacientes quanto para médicos.
A consulta psiquiátrica a distância, ainda como na telemedicina como um todo, traz algumas vantagens, principalmente em relação ao paciente não precisar se deslocar até o consultório de seu médico, o que leva a uma economia de tempo considerável, principalmente diante da correria das grandes cidades.
Além disso, é possível encaixar as consultas no dia a dia com mais facilidade e a maioria dos pacientes tende a comparecer a elas após a marcação. A telepsiquiatria tem ainda a vantagem de proporcionar mais conforto para as pessoas que não se sentem à vontade em um consultório médico ou para aquelas que têm dificuldades de locomoção.
No dia e hora marcados, o médico e o paciente receberão um link de acesso a uma plataforma digital para a realização da consulta. Esta plataforma possibilitará que médico e paciente se encontrem em uma sala virtual, onde se comunicarão por meio de áudio e vídeo.
O atendimento na telepsiquiatria, funciona no mesmo modelo de uma terapia presencial, onde o médico conduz uma conversa em forma de atendimento clínico voltada à anamnese. Nessa etapa, ele consegue entender as dificuldades pelas quais o paciente tem passado e investigará possíveis causas que estão relacionadas aos problemas apresentados.
Se for o caso, o psiquiatra pode solicitar exames complementares. Feito o atendimento, o médico já possui as informações necessárias para realizar o diagnóstico e dar início ao tratamento.
Caso o paciente já tenha se consultado anteriormente com o mesmo médico, ainda que em modo presencial, o médico poderá ter acesso ao prontuário deste paciente, com o objetivo de conferir o seu histórico. Da mesma forma, ele registrará também este atendimento no prontuário.
Trata-se de um procedimento seguro, em que não há riscos de terceiros acessarem os dados do paciente, pois as plataformas são desenvolvidas para oferecem toda a segurança e confidencialidade necessárias a este tipo de atendimento.
Um pouco antes de dar início à consulta, o paciente deve observar alguns requisitos que são fundamentais para que o teleatendimento transcorra da melhor maneira. Para isso, se certifique que:
Caso seja sua primeira consulta, envie os exames já realizados e as receitas de medicamentos em uso. As plataformas voltadas à telemedicina proporcionam funcionalidades que permitem a emissão e envio de prescrições digitais, assim como envio de materiais de apoio e formulários com perguntas.
Diante das mudanças trazidas pela pandemia de Covid-19, a telepsiquiatria despontou como uma ferramenta fundamental na assistência a pacientes portadores de transtornos mentais, e não só daqueles que já estavam em tratamento.
É sabido que houve um aumento expressivo de casos de transtornos mentais que surgiram na pandemia, devido a fatores como o próprio isolamento, o medo da perda do emprego, da doença e da morte. Nesse contexto, a telepsiquiatria pode contribuir para a saúde mental de muitas pessoas.
O psiquiatra é o médico das emoções. Ele é o profissional capacitado e preparado para diagnosticar e tratar os distúrbios mentais que são atualmente bastante comuns em nossa sociedade, como depressão, ansiedade, estresse pós-traumático, transtorno bipolar, síndrome do pânico, esquizofrenia, TDAH, entre outros.
Atualmente, a maioria deles atende tanto presencialmente quanto a distância, o que tem aumentado a procura e o acesso aos tratamentos. Em muitos casos, a consulta, seja on-line ou presencial, pode ser o início de uma nova vida e uma oportunidade para tratar as dores emocionais que causam danos à nossa mente e também ao nosso corpo.
Mas é importante procurar ajuda especializada. A Dra. Yumara Siqueira é graduada em Medicina pela Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e possui título de Especialista em Psiquiatria pela Associação Brasileira de Psiquiatria e pela Associação Médica de Minas Gerais.
Ela também possui formação psicanalítica realizada pelo Círculo Psicanalítico de Minas Gerais, é pós-graduada em Psiquiatria pela Universidade Gama Filho, do Rio de Janeiro, além de ter realizado diversos cursos.
Atualmente, ela atua como psiquiatra e psicanalista com foco no tratamento dos transtornos mentais, oferecendo consultas presenciais e por telemedicina.
Entre em contato com a Dra. Yumara Siqueira e agende uma consulta para saber tudo sobre esse e demais assuntos.
Fontes:
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