Conheça os gatilhos que podem levar a uma crise e qual especialista deve ser consultado
A síndrome do pânico é caracterizada por crises de ansiedade repentina e intensa com forte sensação de medo ou mal-estar, acompanhadas de sintomas físicos, como suor, palpitação, falta de ar, calafrios, taquicardia, ondas de calor, dormência ou formigamento nos membros, entre outros. As crises podem ocorrer em qualquer lugar, em qualquer momento, e duram, em média, de 15 a 30 minutos.
As crises de síndrome do pânico geralmente começam entre a fase final da adolescência e o início da idade adulta. Apesar disso, podem ocorrer depois dos 30 anos, bem como durante a infância. Existem alguns fatores de risco para a síndrome do pânico. Conheça cada um deles a seguir.
Existem muitos tipos de crises familiares, e elas são um dos fatores de risco para a síndrome do pânico. Mudanças de objetivos de um dos cônjuges, comportamentos demasiadamente rígidos dos pais, uso de substâncias ilícitas, adoecimento súbito de alguém da família, mudanças de casa ou de emprego, início de uma nova fase na vida (saída de um filho de casa, por exemplo), entre outros, podem levar a crises familiares muitas vezes difíceis de serem solucionadas.
A perda do emprego de um dos cônjuges ou um investimento mal planejado que causou prejuízos à família são exemplos de fatores de risco para a síndrome do pânico. Problemas financeiros podem causar diversas emoções fortes em um curto período, como vergonha, dúvida, medo, estresse, raiva e tristeza. Um estudo feito pelo instituto britânico Money and Mental Health mostrou que os problemas financeiros são os maiores causadores de problemas mentais, como ansiedade, depressão, estresse e insônia.
As brigas, dependendo da intensidade e com quem foram travadas, também podem ser consideradas um dos fatores de risco para a síndrome do pânico, principalmente quando envolvem pessoas que fazem parte do nosso ciclo de amigos, familiares ou colegas de trabalho. Uma briga com o chefe, por exemplo, pode gerar desfechos como perda do emprego ou mesmo situações de perseguição ou assédio moral, o que leva a uma sensação de fragilidade que pode resultar em um gatilho para a síndrome do pânico.
Separação ou mortes na família são acontecimentos traumáticos e dois dos principais fatores de risco para a síndrome do pânico. O divórcio, por exemplo, pode afetar uma pessoa em sua saúde física, emocional e mental, assim como a perda de um familiar, que gera um sentimento profundo de tristeza e de desamparo que pode desencadear um quadro de síndrome do pânico.
Vários são os fatores que podem contribuir para a piora dos sintomas da síndrome do pânico. Entre eles, destacam-se:
A síndrome do pânico é uma doença que deve ser tratada por um psiquiatra ou psicoterapeuta, ou por ambos. Muitas vezes, o diagnóstico de síndrome do pânico pode ser demorado, pois vários sintomas físicos podem ser confundidos com os sinais apresentados por outras enfermidades, como infarto, epilepsia, hipoglicemia e hipertireoidismo. Por isso, os fatores de risco para a síndrome do pânico devem ser levados a sério.
A Dra. Yumara Siqueira de Castro é psiquiatra e psicanalista e possui vasto conhecimento no tratamento de diversas doenças mentais. Ao unir suas duas experiências, ela consegue oferecer um tratamento completo, diferenciado e humanizado aos seus pacientes, tratando a doença e preparando o indivíduo para aprender a lidar melhor com ela, a identificar os gatilhos e a estar pronto para enfrentar as crises.
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