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Sintomas da síndrome do pânico

Por: Dra Yumara Siqueira CRM-MG 22767 / RQE 20493

Saiba quais são os principais sinais que podem indicar a doença

A síndrome do pânico é um transtorno psiquiátrico que se caracteriza por ataques de pânico recorrentes que causam uma preocupação excessiva ou modificações de comportamento para evitar situações que poderiam desencadear um ataque no futuro. As crises podem ocorrer em qualquer lugar e duram, em média, de 15 a 30 minutos.

Estima-se que a doença afete cerca de 2 a 3% da população mundial e que as mulheres têm duas vezes mais propensão de terem síndrome do pânico do que os homens. A síndrome do pânico geralmente tem início no final da adolescência ou no início da idade adulta

Qual a diferença entre ansiedade e síndrome do pânico?

A ansiedade é um sentimento comum ao ser humano que pode surgir diante de diversas situações, como uma viagem, uma mudança de emprego ou a necessidade de fazer uma apresentação em público.

O problema é que, em alguns casos, essa ansiedade se torna muito acentuada e causa sintomas físicos como falta de ar, palpitações, enjoos, suor excessivo, entre outras, gerando uma crise de ansiedade.

Na síndrome do pânico, esses sintomas são potencializados e as crises ocorrem de maneira muito intensa, que são os chamados ataques de pânico, que podem chegar a paralisar a pessoa.

Além disso, a ansiedade, pode-se dizer, é uma situação mais concreta, pois ela surge diante de um evento específico. Já a síndrome do pânico é caracterizada por crises súbitas, que não têm nem hora nem local para acontecer.

Principais sintomas da síndrome do pânico

Podemos citar, como principais sintomas da síndrome do pânico:

  • Ataques de pânico (principal sintoma da síndrome do pânico, no qual a pessoa sente angústia, ansiedade ou medo extremo que os sintomas da síndrome do pânico surjam novamente);
  • Ansiedade antecipatória (esse sintoma da síndrome do pânico é caracterizado pelo receio constante de que um novo ataque de pânico venha a ocorrer, o que faz com que a pessoa, muitas vezes, modifique seu comportamento para reduzir as chances de isso acontecer);
  • Medo de perder o controle ou enlouquecer;
  • Desrealização e despersonalização (nesse sintoma da síndrome do pânico, a pessoa sente como se estivesse vivendo uma situação que não é real);
  • Palpitações cardíacas;
  • Sudorese excessiva;
  • Tremores ou abalos;
  • Falta de ar ou sensação de asfixia;
  • Sensação de aperto no peito ou dor torácica;
  • Tontura ou vertigem;
  • Ondas de calor ou calafrios.

Quais são as consequências da síndrome do pânico?

Quando a síndrome do pânico não é tratada de maneira adequada, os ataques constantes podem afetar todas as áreas da vida de uma pessoa. O receio de que um novo ataque de sintomas da síndrome do pânico ocorra leva a pessoa a um estado de alerta constante, impactando negativamente em sua qualidade de vida, o que pode levar a problemas como:

  • Desenvolvimento de fobias específicas, como medo de dirigir ou sair de casa;
  • Desenvolvimento de outros problemas de saúde e necessidade de tratamento para essas condições;
  • A pessoa passa a evitar situações sociais;
  • Problemas no trabalho ou na escola;
  • Depressão, transtornos de ansiedade e outros transtornos psiquiátricos;
  • Aumento do risco de suicídio ou pensamentos suicidas;
  • Abuso de álcool ou outras substâncias;
  • Problemas financeiros.

Como tratar a síndrome do pânico?

O tratamento visa controlar e evitar os sintomas da síndrome do pânico e combina o uso de medicamentos antidepressivos e ansiolíticos com psicoterapia.

Quando é necessário o uso de medicações, é imprescindível que o tratamento seja realizado e acompanhado por um psiquiatra, pois apenas esse profissional pode prescrever essas medicações.

Já a psicoterapia contribui para resgatar a autoestima do paciente e ajudá-lo a lidar melhor com os gatilhos que podem levar aos sintomas da síndrome do pânico.

A duração do tratamento varia conforme a intensidade da doença, podendo levar meses ou anos. Porém, a síndrome do pânico é uma condição sem cura, que precisa ser controlada durante toda a vida.

Além disso, devem ser consideradas mudanças no estilo de vida, como adotar uma alimentação balanceada, praticar atividades físicas com regularidade, não fumar, evitar o consumo excessivo de bebidas alcoólicas e manter o estresse controlado.

Como a psiquiatra e psicanalista Dra. Yumara pode ajudar?

Conforme dito, o tratamento para o controle dos sintomas da síndrome do pânico deve ser feito por um psiquiatra e psicanalista. A Dra. Yumara Siqueira é médica psiquiatra e psicanalista e atua no diagnóstico, tratamento e acompanhamento de diversos transtornos mentais, como a síndrome do pânico.

Agende uma consulta com a Dra. Yumara.

 

Fontes:

Dra. Yumara Siqueira

Manual MSD

Ministério da Saúde

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