Conheça essa doença que afeta muitas mulheres, causando sofrimento, mas que é subestimada
A depressão pós-parto, como indica o próprio nome, é uma doença que acomete as mulheres após o parto. Esse transtorno é considerado um subtipo de depressão maior.
Tristeza profunda, desespero e falta de esperança são os sinais mais comuns. Quando não tratada, a depressão pós-parto pode impedir a criação de vínculo afetivo entre a mãe e o bebê.
Segundo dados da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), cerca de 25% das mulheres têm depressão pós-parto logo após darem à luz.
A depressão pós-parto pode surgir tanto nas primeiras semanas após o nascimento quanto meses depois de a mulher ter dado à luz. A condição geralmente está relacionada a fatores físicos, hormonais, emocionais, estilo de vida ou a transtornos psiquiátricos prévios. Porém, especialistas sugerem que a principal causa de depressão pós-parto está relacionada ao severo desequilíbrio de hormônios que ocorre devido ao término da gravidez.
Outros fatores que podem influenciar o aparecimento da doença são:
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Os sintomas da depressão pós-parto variam bastante em relação ao tempo de duração da doença, dependendo de cada caso.
Alguns sintomas característicos incluem:
O diagnóstico da depressão pós-parto é clínico, feito com base nos sintomas apresentados pela paciente, que costumam surgir em até quatro semanas após o nascimento da criança.
A consulta com um médico psiquiatra é importante para ele diferencie um quadro de depressão pós-parto de outras doenças mentais que podem ter sintomas semelhantes.
Há situações em que o especialista, para distinguir um caso de curto prazo de uma forma mais grave de depressão, aplica um questionário de triagem de depressão na paciente, além de solicitar exames de sangue para descartar outras doenças ou alterações, como desequilíbrios hormonais.
Cuidar da saúde mental é a melhor forma de evitar a depressão pós-parto, por isso, algumas dicas para se prevenir da doença são:
O tratamento da depressão pós-parto é definido pelo especialista em saúde mental depois de avaliação minuciosa da paciente. Ele pode incluir o uso de medicamentos antidepressivos combinados com psicoterapia.
A participação em grupos de apoio que contem com outras mulheres que estão passando pela mesma experiência pode ajudar a superar esse período. A depressão pós-parto tem tratamento e não é uma condição que dura o resto da vida.
Se a mulher estiver amamentando, ela precisa conversar com seu médico sobre o uso de antidepressivos, uma vez que alguns tipos de medicamentos dessa categoria não podem ser usados nessa fase, pois podem afetar o leite materno.
Várias são as dúvidas que podem surgir em relação à depressão pós-parto. A seguir, comentamos duas delas.
A tristeza pós-parto é uma condição relativamente comum (afeta entre 50% e 70% das mulheres) e dura cerca de duas semanas. Seus principais sinais são: fragilidade, emocionar-se facilmente, alterações de humor, falta de confiança em si própria e sensação de incapacidade de cuidar do bebê, da casa e da família.
Já a depressão pós-parto pode surgir entre a quinta e sexta semana após o nascimento e se prolongar por anos.
Quais são as ações necessárias ao identificar os sinais de depressão pós-parto
A depressão pós-parto, como explicado, é uma doença que pode ser tratada com medicamentos e psicoterapia. Assim, é essencial buscar por um psiquiatra ao perceber os primeiros sinais de depressão pós-parto para os corretos diagnóstico e tratamento.
É ele quem vai identificar o grau de severidade dos sintomas, e é quem pode recomendar o uso de medicações, se assim for necessário.
A Dra. Yumara Siqueira possui título de especialista em Psiquiatria pela Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP) e pela Associação Médica Brasileira (AMB), e possui formação em Psicanálise.
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Fontes:
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