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Esquizofrenia

Saiba mais sobre a doença e a importância de contar com um profissional especializado para que ela possa ser tratada

A esquizofrenia é uma doença mental grave que pode levar a complicações, caso não seja adequadamente tratada. Para garantir que o indivíduo consiga manter sua rotina de vida, é importante que ela seja diagnosticada e tratada por um especialista o quanto antes.

Saiba mais sobre a doença lendo o texto abaixo.

O que é a esquizofrenia?

A esquizofrenia é uma doença mental crônica e incapacitante. Na maioria dos casos, seus primeiros sinais e sintomas começam a surgir na adolescência ou início da idade adulta, entre 20 e 30 anos de idade. É incomum que crianças e pessoas com mais de 45 anos sejam diagnosticadas com esquizofrenia.

A doença tem como característica sinais como alucinações, delírios e distúrbios graves no pensamento e no comportamento, o que faz com que a esquizofrenia possa, se não tratada, tornar-se uma doença incapacitante.

No Brasil, estima-se que cerca de 1,6 milhão de pessoas tenham esquizofrenia.

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Tipos de esquizofrenia

A esquizofrenia é classificada em diversos tipos:

Esquizofrenia paranoide: é o tipo mais comum da doença, com manifestações de alucinações e delírios. Os sintomas mais prevalentes são: sensação de perseguição, agressividade, se sentir com superpoderes e ouvir vozes.

Esquizofrenia hebefrênica ou desorganizada: neste tipo da doença, o paciente apresenta um comportamento infantilizado, com respostas emocionais inadequadas, com pensamento e discurso desconexos. É comum o paciente ter dificuldade para organizar seus pensamentos.

Esquizofrenia simples: este tipo de esquizofrenia não se manifesta com delírios, alucinações ou outras alterações. Sua característica está na perda progressiva de afetividade, ou seja, o paciente vai perdendo, gradativamente, a capacidade de interagir com outras pessoas.

Esquizofrenia catatônica: o paciente apresenta como sintomas mais observados alterações posturais e distúrbios de movimento, sendo comum, por exemplo, que ele permaneça longos períodos na mesma posição. Também podem surgir atividade motora prejudicada, pouca fala, dificuldade em se alimentar e até movimentos corporais estranhos.

Esquizofrenia residual: esta é considerada a forma crônica da doença, com sintomas de baixa intensidade. Neste tipo são comuns: lentificação, isolamento social, falta de autocuidado ou falta de expressão facial.

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Causas e fatores de risco da esquizofrenia

As causas exatas que levam ao desenvolvimento da esquizofrenia não são conhecidas até o momento. Acredita-se que uma série de fatores podem estar envolvidos, sendo os principais:

  • Fatores hereditários: pessoas que possuem parentes de primeiro grau com esquizofrenia têm mais chances de desenvolver a doença;
  • Fatores ambientais: complicações da gravidez e do parto, desnutrição materna, infecções e outras doenças que possam ter alterado o desenvolvimento do sistema nervoso no período de gestação também constam como possíveis causas da esquizofrenia;
  • Alterações neuroquímicas: alterações em neurotransmissores (substâncias que transmitem informações entre os neurônios), como dopamina e glutamato, podem contribuir para a O uso de drogas psicoativas, que alteram a mente, na adolescência e juventude, também.

Sintomas da esquizofrenia

A esquizofrenia é uma doença que se manifesta de maneiras diferentes, dependendo do paciente e do tipo da doença. Em geral, os sintomas mais comuns são:

  • Delírios: ideias ou pensamentos que não correspondem à realidade, como a sensação de estar sendo vigiado ou perseguido;
  • Alucinações: percepções irreais dos órgãos dos sentidos. A pessoa pode ouvir vozes que dão ordens de como agir ou que falam sobre ela. As alucinações mais comuns são as auditivas, mas também podem surgir alucinações visuais, táteis ou olfativas;
  • Alterações do pensamento: ideias confusas, desorganizadas ou desconexas;
  • Alterações da afetividade: neste sintoma da esquizofrenia, a pessoa perde a capacidade de expressar suas emoções e de reagir emocionalmente às situações, ou apresenta reações afetivas que são inadequadas em relação ao momento em que se encontra;
  • Diminuição da motivação;
  • Dificuldade de concentração;
  • Irritabilidade;
  • Humor deprimido.

Conforme a doença evolui, os sintomas podem variar em tipo e gravidade, com períodos de piora e remissão. Em alguns casos, eles podem estar sempre presentes.

Diagnóstico da esquizofrenia

A esquizofrenia é diagnosticada pelo médico psiquiatra a partir dos sintomas e sinais apresentados pelo paciente e de seu histórico pessoal e familiar. Não existe um exame laboratorial ou de imagem que diagnostique a doença. No entanto, o especialista pode realizar um exame físico, testes e exames de imagem para descartar outras doenças com sintomas semelhantes.

Além desses exames, o médico pode realizar uma avaliação psiquiátrica no paciente, observando sua aparência e comportamento diante de perguntas sobre pensamentos, humores, delírios, alucinações, uso de substâncias e a possibilidade de violência ou suicídio.

Prognóstico da esquizofrenia

Pessoas com esquizofrenia precisam de tratamento por toda a vida, sendo importante seguir todas as recomendações médicas para evitar o agravamento da doença e para controle dos sintomas. Quanto antes o tratamento for iniciado, melhor o resultado alcançado. Assim, é fundamental que a doença seja diagnosticada precocemente.

Exemplos de complicações que podem ocorrer quando a esquizofrenia não é tratada incluem:

  • Tentativas de suicídio e pensamentos suicidas;
  • Suicídio;
  • Transtornos de ansiedade e transtorno obsessivo-compulsivo (TOC);
  • Depressão;
  • Abuso de álcool ou outras drogas;
  • Incapacidade para trabalhar ou estudar;
  • Problemas financeiros;
  • Isolamento social;
  • Vitimização;
  • Comportamento agressivo.

Tratamento da esquizofrenia

Muitas pessoas se perguntam se a esquizofrenia tem cura. A resposta é: não. Porém, a pessoa pode ser tratada para que os sintomas fiquem controlados e, assim, ter uma rotina de vida normal.

O tratamento da esquizofrenia é feito por meio de duas abordagens:

Medicamentos: devem ser utilizados de maneira contínua para que o paciente não apresente crises. Os medicamentos mais usados são os antipsicóticos ou neurolépticos, que têm a função de aliviar os sintomas na fase aguda da doença e prevenir a recorrência de novos episódios de esquizofrenia.

Psicoterapia: a psicoterapia ajuda o indivíduo a compreender e aprender a lidar com a doença, a importância de fazer uso das medicações prescritas e a lidar com situações estressantes que podem agravar a doença. Com isso, é possível reintegrar o paciente à sociedade e manter sua funcionalidade. Em alguns casos, a psicoterapia também pode ser indicada para os familiares.

Como a Dra. Yumara Siqueira pode ajudar?

O tratamento da esquizofrenia, como dito, deve ser conduzido por um médico psiquiatra, devido à necessidade de uso de medicações, durante toda a vida, mesmo que o paciente, em alguns momentos, não apresente sintomas.

A Dra. Yumara Siqueira possui título de especialista em Psiquiatria pela Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP) e pela Associação Médica Brasileira (AMB). Ela também tem formação em Psicanálise, o que a credencia a tratar pacientes com esquizofrenia de maneira integral, atuando tanto no controle da doença quanto na manutenção da qualidade de vida do indivíduo por meio de ações terapêuticas.

Entre em contato e agende uma consulta com a Dra. Yumara Siqueira.

Fontes:

Mayo Clinic

Ministério da Saúde

Manual MSD

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