Não há como evitar o uso das redes sociais hoje em dia. Elas já fazem parte da nossa rotina, da forma como nos comunicamos com amigos e família, como vivemos e compartilhamos nossos interesses e até nosso trabalho. No entanto, a constante presença nas redes sociais pode causar sérios impactos na saúde mental.
Muitas vezes, esses sentimentos negativos causados pelas redes sociais passam despercebidos em meio à rotina atarefada, e pode ser difícil até mesmo compreender que sua causa é a constante presença nas redes. Nesses casos, a melhor forma de começar a remediar nossa relação com essa vida cada vez mais online é conhecer alguns desses impactos negativos. Conhecendo e dando um nome a eles, conseguimos perceber quando e como eles acontecem conosco.
Por isso, trouxemos hoje alguns dos mais expressivos impactos que o uso frequente das redes sociais pode causar. Continue lendo para conhecê-los.
Você já percebeu algum desses impactos em sua própria saúde mental? O que faz para se cuidar nesses casos? Quando esses sentimentos aparecem, é importante procurar entender o que os está causando e priorizar o autocuidado e o uso consciente das redes.
Saiba que é normal ser afetado pelas redes sociais, muitas pessoas passam por isso, mas esses sentimentos não podem se tornar rotineiros nem impedi-lo de se cuidar e fazer o que gosta. Estou aqui para ajudá-lo nesses momentos. Agende uma consulta online comigo!
78% das gestantes sofrem com questões de insônia. Saiba o que fazer para amenizar o problema.
A gravidez é um período no qual ocorrem diversas alterações no organismo da mulher, inclusive no sono. Até mesmo quem nunca teve dificuldades para dormir pode enfrentar a insônia na gravidez, um problema bastante comum entre as gestantes.
A insônia pode acontecer durante toda a gravidez, mas ela é mais frequente no primeiro e terceiro trimestres. A explicação é que no começo da gestação a produção de hormônios é mais intensa, enquanto no período final o tamanho da barriga pode tornar mais difícil achar uma posição confortável para o sono, além de a ansiedade ser maior devido à proximidade do parto.
Segundo a Universidade da Califórnia, nos EUA, 78% das gestantes sofrem com insônia na gravidez. As causas envolvem diversos fatores. Falaremos sobre elas a seguir, assim como formas para driblar o problema e dormir melhor.
A insônia na gravidez é motivada por alterações hormonais, físicas, metabólicas, psicológicas e fisiológicas. Logo no início da gravidez, os níveis de progesterona aumentam, e isso provoca sonolência ao longo do dia, mas essa alteração hormonal é responsável também por interferir nos músculos do sistema urinário e provocar náuseas e azia. Esses fatores podem interromper o sono ao fazer a mulher acordar várias vezes à noite para ir ao banheiro, por exemplo.
Outras causas de insônia na gravidez que merecem ser citadas são:
O sono de qualidade é fundamental para o bom funcionamento do metabolismo, além de ter inferência direta no humor do indivíduo. A insônia como um problema crônico pode desencadear problemas de estresse e levar a transtornos mais sérios, como depressão e ansiedade.
Dormir mal também pode trazer riscos à saúde da mulher durante a gravidez, como maior propensão à diabetes gestacional, pré-eclâmpsia, ganho excessivo de peso e até parto prematuro.
Por esses motivos, é importante ter um acompanhamento médico adequado durante toda a gestação, inclusive com um especialista em saúde mental feminina se a insônia na gravidez prejudicar a rotina da paciente.
Sabendo que a insônia acomete a maioria das gestantes e conhecendo os potenciais prejuízos à saúde que a falta de sono adequado pode causar, confira algumas dicas para dormir melhor.
Procure se deitar e acordar todos os dias no mesmo horário, além de evitar cochilos durante o dia para não atrapalhar o sono à noite.
Apagar as luzes e deixar o ambiente arejado e silencioso pode combater a insônia na gravidez. Outra dica é não ficar mexendo no celular quando estiver na cama.
Evite consumir bebidas que contenham cafeína para não prejudicar a qualidade do sono.
Atividades como massagem, yoga, meditação ou banho quente ajudam a relaxar o corpo e espantar a ansiedade antes de dormir.
A prática de exercícios físicos sob orientação médica ajuda no relaxamento corporal e alivia as dores, o que contribui para um sono de melhor qualidade.
A água é fundamental para que uma variedade de ações metabólicas aconteça durante o sono, mas é bom não exagerar antes de ir para a cama para evitar acordar à noite para fazer xixi.
Comer pequenas porções, principalmente à noite, e evitar o consumo de alimentos doces e gordurosos ajuda no processo de digestão e a ter uma noite de sono mais tranquila.
Vale ressaltar que antes de começar a praticar exercícios físicos, de ajustar a alimentação e de implementar outras dicas para combater a insônia na gravidez, é indispensável conversar com o seu obstetra para receber todas as orientações adequadas e o encaminhamento a demais profissionais de saúde, se houver necessidade.
A insônia na gravidez é uma condição comum, mas que pode ser amenizada com algumas boas práticas, como as que foram citadas anteriormente. Caso a falta de sono provoque sintomas mais graves, como a diabetes, hipertensão arterial e fortes alterações de humor, pode ser necessário procurar ajuda médica para solucionar o problema.
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Fontes:
Se você tem nervosismo e preocupação excessiva diariamente que perdura há mais de 6 meses, pode estar sofrendo de TAG
Sentimentos como ansiedade e medo fazem parte da nossa rotina, mas quando se apresentam de forma descontrolada podem estar associados a algum tipo de transtorno ou doença. Um dos mais comuns, o transtorno de ansiedade generalizada (TAG), afeta 264 milhões de pessoas em todo o mundo e aparece como um dos 10 motivos mais frequentes de consultas médicas.
No Brasil, os sintomas de transtorno de ansiedade generalizada afetam 9,3% das pessoas, o que caracteriza nosso país com a população mais ansiosa em todo o mundo, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS).
Esse tipo de transtorno pode ser definido como a preocupação excessiva e de difícil controle, manifestando-se por meio de sintomas físicos e psicológicos. Outras características do TAG são: é um distúrbio que persiste por, no mínimo, seis meses e o nível de ansiedade não condiz com a realidade, trazendo sérios prejuízos à qualidade de vida do indivíduo.
Neste conteúdo, abordaremos sobre os sintomas de transtorno de ansiedade generalizada e como tratar essa condição.
Não existe uma causa específica para o TAG; por isso, o distúrbio pode acometer crianças e adultos, com maior propensão para as mulheres. Assim como outros transtornos psiquiátricos, existem diversos fatores que levam uma pessoa a apresentar os sintomas de transtorno de ansiedade generalizada. Entre eles, estão:
O principal sintoma de transtorno de ansiedade generalizada é a preocupação excessiva e desproporcional ao fato que desencadeou o transtorno, deixando a pessoa com dificuldades de controlar o sentimento de apreensão e angústia.
Os sintomas de transtorno de ansiedade generalizada podem ser físicos, neurológicos e psicológicos, e variar de paciente para paciente, até porque 25% dos casos de TAG possuem relação com outras doenças psiquiátricas, como a depressão. Entre os principais sintomas, podemos destacar:
Dada a diversidade dos sintomas de transtorno de ansiedade generalizada, muitas pessoas pensam que estão sofrendo um infarto agudo do miocárdio no momento da crise de ansiedade. Para não agravar ainda mais o quadro, é importante conhecer formas de aliviar os sintomas para acalmar o paciente até que a crise passe. Algumas práticas recomendadas são:
O tratamento do TAG é feito por um psicólogo ou psiquiatra, profissionais que são especialistas em transtornos mentais. O objetivo é controlar os sintomas de transtorno de ansiedade generalizada para que o paciente deixe de ter um ciclo de preocupações excessivas e retome sua qualidade de vida. O tratamento, geralmente, é uma combinação de psicoterapia para tratar as causas da ansiedade e ensinar meios para reagir durante uma crise com medicamentos antidepressivos ou ansiolíticos, sob orientação médica.
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Fontes:
Organização Mundial da Saúde (OMS)
Medicamentos e abordagens terapêuticas podem ser associados a mudanças no estilo de vida para diminuir e controlar as crises de pânico
A síndrome do pânico, também chamada de transtorno do pânico, é uma condição caracterizada por crises de ansiedade repentinas e muito intensas, associadas a sintomas físicos.
Essas crises costumam ser passageiras e durar alguns minutos, ainda que possam se repetir várias vezes ao longo do dia, dependendo da situação. Muitas vezes, a pessoa em crise tem a sensação de que algo muito ruim está prestes a acontecer, como uma tragédia ou a própria morte.
O tratamento para a síndrome do pânico pode incluir desde o uso de medicamentos e acompanhamento com um médico psiquiatra até sessões de psicanálise ou psicoterapia para auxiliar o paciente a lidar com as questões que envolvem as crises.
O tratamento da síndrome do pânico, como já mencionado, é fundamental para controlar os sintomas e evitar a repetição das crises. Para isso, podem ser adotados medicamentos, abordagens terapêuticas e mudanças no estilo de vida.
O uso de medicamentos como tratamento da síndrome do pânico é determinado e controlado pelo médico psiquiatra. Esses medicamentos — que podem ser antidepressivos e ansiolíticos — são administrados por períodos específicos.
Durante o uso dos medicamentos, é importante que sejam realizadas avaliações periódicas para que os remédios e as dosagens sejam ajustados. Isso é feito analisando tanto a forma como as substâncias agem sobre as crises de ansiedade quanto seus efeitos colaterais.
É necessário ter em mente que o uso de medicamentos no tratamento da síndrome do pânico só pode ser alterado ou interrompido pelo médico psiquiatra. Além disso, o acompanhamento psicoterápico é fundamental para que os resultados sejam prolongados e potencializados, principalmente no controle de crises futuras.
A psicanálise é uma abordagem terapêutica que pode ser realizada como tratamento da síndrome do pânico. Em sua teoria, o pânico é um sofrimento psíquico que precisa ser reconhecido pelo paciente, uma vez que pode vir do inconsciente como resultado de uma angústia frente ao desamparo e ao medo.
O trabalho do psicanalista no tratamento da síndrome do pânico é, dessa forma, fazer com que o paciente, a partir de seus próprios relatos e conclusões, compreenda seu sofrimento, desvendando suas origens. Dessa forma, o indivíduo desenvolve o entendimento de seus sintomas e consegue lidar com eles de forma mais consciente.
Algumas mudanças de estilo de vida podem ser fundamentais para complementar o tratamento da síndrome do pânico. Entre os hábitos que podem ser adotados, podemos citar:
As mudanças de estilo de vida devem ser realizadas em associação aos outros métodos de tratamento da síndrome do pânico.
A Dra. Yumara Siqueira é médica psiquiatra e atua há muitos anos no tratamento da síndrome do pânico e outros transtornos. Possui título de Especialista em Psiquiatria pela Associação Brasileira de Psiquiatria e pela Associação Médica de Minas Gerais.
Além da atuação como médica, ela também é psicanalista formada pelo Circuito Psicanalítico de Minas Gerais. Dessa forma, é possível associar o tratamento medicamentoso com as sessões terapêuticas, potencializando os resultados de melhora da qualidade de vida.
Além disso, a Dra. Yumara possui diversos artigos publicados e participações em congressos, contribuindo com a Ciência com seus conhecimentos sobre saúde física, mental e emocional.
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Fontes:
Sociedade Brasileira de Psicanálise – São Paulo
Pacientes com transtornos mentais podem ficar em dúvida entre optar por psicanálise e psiquiatra
A saúde mental é uma área fundamental da saúde e do bem-estar geral de uma pessoa. Ela engloba a forma como pensamos, sentimos e nos comportamos, afetando nossa capacidade de lidar com o estresse, as emoções e as relações interpessoais.
Uma boa saúde mental é fundamental para a qualidade de vida e a capacidade de funcionar efetivamente no trabalho, em ambiente estudantil e em outras áreas da vida, como relacionamentos familiares e amorosos. Por essa razão, é importante prestar atenção à saúde mental e buscar a psicanálise e psiquiatria quando algo não funciona como deveria.
A escolha entre psicanálise e psiquiatria depende principalmente da gravidade do quadro clínico apresentado pelo paciente. Casos que demandam uso de medicação precisam ser acompanhados pelo psiquiatra, por exemplo. Ambas as abordagens terapêuticas apresentam suas próprias vantagens e particularidades. Vamos conhecer melhor cada uma delas abaixo.
A psicanálise é uma abordagem terapêutica que traz diversos benefícios aos pacientes que buscam ajuda para lidar com problemas emocionais, traumas, ansiedade, depressão, entre outras questões psicológicas.
Por meio da análise dos processos mentais inconscientes, a psicanálise permite que o paciente compreenda melhor suas emoções e comportamentos, descobrindo suas causas e, assim, aprendendo a lidar com eles de maneira mais saudável e satisfatória. Além disso, a abordagem também ajuda na melhora da autoestima, do autoconhecimento e na construção de relacionamentos mais saudáveis.
Assim como a psicanálise, a psiquiatria tem como função ajudar pacientes no tratamento de transtornos emocionais. No entanto, aqui, estamos falando de uma abordagem médica, que se destaca pela possibilidade da prescrição de medicamentos psicotrópicos, responsáveis pelo alívio de sintomas e pela melhora da qualidade de vida dos pacientes.
Além disso, a psiquiatria pode oferecer uma abordagem multidisciplinar, integrando o tratamento medicamentoso com outras terapias. Isso permite uma abordagem mais completa e individualizada do paciente, levando em consideração suas necessidades específicas.
Conforme já descrito, a psicanálise e psiquiatria podem ser terapias complementares, uma vez que a primeira tem sido amplamente utilizada na prática médica, especialmente no tratamento de transtornos mentais que envolvem conflitos emocionais inconscientes. A psiquiatra costuma utilizar conceitos psicanalíticos para entender melhor as emoções e comportamentos do paciente, e assim, desenvolver um tratamento mais efetivo e individualizado.
A psicanálise também pode ser usada como uma terapia complementar ao tratamento medicamentoso, ajudando o paciente a lidar com questões emocionais que possam estar contribuindo para o seu transtorno psicossomático. Além disso, a psicanálise é usada para aprimorar a formação de psiquiatras, permitindo uma compreensão mais profunda da natureza dos transtornos mentais e dos processos psicológicos que estão envolvidos em sua etiologia.
Está em dúvida entre psicanálise e psiquiatria? Determinar o tratamento ideal para um caso específico pode ser um processo complexo e deve ser feito em conjunto com um profissional de saúde mental, como um psicólogo, psiquiatra ou terapeuta.
O primeiro passo é realizar uma avaliação completa do seu estado de saúde mental, que inclui uma entrevista detalhada e, em alguns casos, testes psicológicos. Com base nos resultados, o especialista de psicanálise ou psiquiatria poderá recomendar um tratamento que melhor atenda às suas necessidades. Algumas opções agregam:
Uma vez que o tratamento ideal tenha sido determinado, é imprescindível que o paciente se envolva ativamente no processo terapêutico e siga as orientações do profissional de psicanálise ou psiquiatria.
O tratamento pode exigir mudanças em hábitos e comportamentos, como a prática de atividade física ou a interrupção da ingestão de bebidas alcoólicas, além de um compromisso contínuo com as sessões de terapia e a tomada regular da medicação, se necessário. Também é importante comunicar-se abertamente com o profissional de psicanálise e psiquiatria e relatar quaisquer preocupações ou efeitos colaterais que possam surgir durante o tratamento.
Com o tratamento adequado e uma abordagem colaborativa entre o paciente e o especialista em psicanálise ou psiquiatria, é possível alcançar uma melhora significativa na saúde mental e na qualidade de vida.
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Fontes:
Sociedade Brasileira de Psicanálise
Associação Brasileira de Psiquiatria
Várias são as condições relacionadas à dificuldade de ter um sono de qualidade. Saiba quais são elas e quais sintomas causam
São considerados distúrbios do sono quaisquer alterações que impeçam uma pessoa dormir de maneira adequada, ou seja, de ter um sono reparador. Essas alterações podem estar relacionadas à desregulação no ciclo sono-vigília, a transtornos do movimento, à insônia, à apneia do sono ou a problemas respiratório, entre outros.
Vários são os distúrbios do sono e eles podem atingir qualquer pessoa, em qualquer idade. Conheça a seguir os distúrbios do sono mais comuns.
A insônia figura como o mais comum dos distúrbios do sono. Ela tem como principais características:
A apneia do sono é caracterizada pela interrupção do fluxo respiratório ao longo da noite. Essas pausas têm curta duração – cerca de 10 segundos – e podem ocorrer várias vezes durante a noite. Esse distúrbio do sono é observado com mais frequência em homens com idade entre 40 e 50 anos, em pessoas obesas, pessoas que fazem consumo excessivo de álcool ou que possuem alterações nas vias respiratórias.
Quando uma pessoa tem um distúrbio do sono que a impeça de ter uma noite de sono reparadora, é comum a sonolência excessiva durante o dia, o que atrapalha o bom desempenho das atividades diárias.
O sonambulismo é um tipo de distúrbio do sono que faz com que a pessoa tenha comportamentos inadequados durante o sono, chamados de parassonias, como caminhar ou conversar enquanto dorme. A condição é causada por uma ativação de áreas do cérebro em momentos inapropriados. Embora seja mais comum em crianças, o sonambulismo pode afetar pessoas em qualquer idade.
Este tipo de distúrbio do sono é causado por uma desordem neurológica que causa sensação de desconforto nas pernas, o que faz com a pessoa sinta necessidade de movimentá-las constantemente. A síndrome surge com mais frequência na hora de dormir ou durante o repouso e costuma ser agravada em períodos de estresse, com o uso de substâncias como álcool ou devido a doenças neurológicas e psiquiátricas.
São várias as causas que levam ao desenvolvimento dos distúrbios do sono, como a genética e o estresse. Além disso, a condição também pode estar associada com:
Os principais sintomas relacionados aos distúrbios do sono são:
A escolha pelo melhor tratamento para os distúrbios do sono depende das causas do problema. Em geral, o primeiro passo é uma mudança de hábitos, executando-se o que se chama de higiene do sono, que inclui, por exemplo:
Essas mudanças podem estar ou não associadas ao tratamento medicamentoso ou à psicoterapia. O uso de medicamentos é indicado apenas em casos agudos com necessidade de redução imediata dos sintomas e só deve ser feito com acompanhamento de um psiquiatra, que determinará, dependendo do caso, a dosagem e a duração do tratamento.
Já o suporte de um psicoterapeuta visa ajudar o paciente a descobrir o que tem causado a dificuldade para dormir ou manter o sono durante à noite para que, juntos, possam buscar a melhor solução para os distúrbios do sono.
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Fontes:
Conheça quais são as mais comuns e como tratar a doença
A depressão é uma doença psiquiátrica crônica e recorrente que leva a uma alteração do humor. Ela é caracterizada por uma tristeza profunda que interfere na vida cotidiana do indivíduo, ou seja, no trabalho, nos estudos e nos relacionamentos.
A doença é classificada em três graus — leve, severa e moderada — a depender do número de sintomas, da sua intensidade e do impacto que eles causam na vida do indivíduo. Existem vários tipos de depressão; todos precisam ser tratados e acompanhados por um especialista para que a qualidade de vida do paciente não seja prejudicada.
Um dos critérios analisados no diagnóstico e tratamento da doença são as causas da depressão, que também são muito questionadas pelos pacientes que têm a doença e pelas pessoas que convivem com eles.
Vários fatores podem ser considerados causas da depressão. A seguir, abordaremos algumas delas.
O bullying, que tem sido uma prática comum principalmente entre os jovens e adolescentes, já figura como uma das principais causas da depressão. Isso acontece porque a pessoa que convive diariamente com ofensas tende a ter sua autoestima reduzida, o que favorece o surgimento da doença.
Entre as causas da depressão, há evidências que mostram que pessoas que têm pai ou mãe com depressão têm o dobro de chance de desenvolver a doença.
Problemas de saúde graves ou de longa duração, como câncer, também podem ser uma das causas da depressão. Nesses casos, a doença tem como gatilho o impacto de ter que conviver com diversos sintomas pelo resto da vida e pela falta de perspectiva de futuro.
O uso frequente de alguns medicamentos pode levar a uma diminuição nos níveis de serotonina, um neurotransmissor conhecido como hormônio da felicidade, que é responsável pela sensação de bem-estar. No entanto, isso não significa que todas as pessoas que tomam esses remédios desenvolvem depressão.
Eventos traumáticos, como a perda de alguém próximo, podem provocar culpa, tristeza prolongada ou outros sentimentos que se juntam às causas da depressão.
O abuso de drogas lícitas ou ilícitas, os vícios em jogos e internet ou qualquer outro hábito nocivo podem estar relacionadas às causas da depressão, principalmente pela sua capacidade de causarem alterações no cérebro.
Situações difíceis, como um processo de separação conjugal, estão entre as principais causas da depressão. Para certas pessoas, terminar um relacionamento amoroso pode ser suficiente para desencadear a doença.
O tratamento da depressão vai depender da intensidade dos sintomas apresentados pelo paciente e de quanto eles impactam na vida cotidiana. Mas, de maneira geral, é feito com o uso de medicamentos e psicoterapia.
A psicoterapia pode ser realizada por um psiquiatra ou psicólogo e visa ajudar o paciente a perceber os gatilhos da depressão e aprender a lidar com eles para assim reduzir os sintomas causados pela doença. A psicoterapia não cura a depressão; ela auxilia na reestruturação psicológica do indivíduo.
Quadros leves costumam responder bem ao tratamento psicoterápico. Nos outros mais graves, a indicação é o uso de antidepressivos associado à psicoterapia. Ao contrário do que algumas pessoas pensam, esses medicamentos não causam dependência ou deixam a pessoa eufórica, porém, só podem ser prescritos pelo psiquiatra e devem ser utilizados conforme recomendação e acompanhamento médico.
Há evidências também de que mudanças nos hábitos de vida têm impacto importante no controle da doença. Entre as mudanças, podemos citar:
A Dra. Yumara Siqueira é psiquiatra e psicoterapeuta com experiência no tratamento de diversas doenças psiquiátricas, entre elas a depressão. Em seu consultório, ela avalia cada caso individualmente e propõe opções de tratamento que estejam adequadas a cada paciente.
Entre em contato e agende uma consulta com a Dra. Yumara Siqueira.
Fontes:
Organização Pan-Americana de Saúde
Entenda quais são as causas, sintomas e tratamento
Diz-se que uma pessoa sofre de dependência emocional quando ela apresenta um apego excessivo a outra pessoa, que pode ser qualquer indivíduo do seu ciclo social: namorado, cônjuge, parceiro, amigo ou familiar. No entanto, a dependência emocional é mais comum em relacionamentos amorosos, por conta de toda carga emocional e sentimental que geralmente está envolvida. Além disso, o quadro pode se desenvolver também em relações nocivas, como quando há ciúmes e possessividade em excesso de ambos os lados.
A Associação de Saúde Mental da América define a dependência emocional como “uma condição emocional e comportamental que afeta a capacidade de um indivíduo ter um relacionamento mutuamente saudável e satisfatório”.
A dependência emocional não é considerada uma desordem mental, mas algumas pessoas que sofrem de outros distúrbios, como ansiedade e depressão, podem apresentar dependência emocional.
Várias são as causas que podem estar envolvidas em um quadro de dependência emocional, levando a pessoa a ter um medo constante de errar, de ser rejeitado e de ficar sozinho. Conheça algumas delas a seguir.
Pessoas com dependência emocional apresentam frequentemente baixa autoestima e buscam que o outro preencha o vazio emocional que elas sentem.
Pessoas que foram abandonadas, seja de maneira emocional ou física, tendem a buscar no outro alguém que supra suas necessidades.
A pessoa que sofre com dependência emocional tende a ser bastante insegura, principalmente com a sua aparência, o que a leva a acreditar que, caso ela não faça tudo pelo outro, ficará sozinha pelo resto da vida. Na busca constante por tentar convencer a outra pessoa a nunca o deixar, o indivíduo inseguro pode sofrer abusos emocionais e psicológicos.
Muitas vezes, a dependência emocional é vista como uma expressão de carinho, de amor ou de cuidado. Porém, quem crê nisso pode facilmente se ver envolvido em relacionamentos tóxicos sem perceber.
Crianças e adolescentes que foram educados com muito zelo, com restrições de liberdade para que pudessem explorar o mundo, podem apresentar maior predisposição à dependência emocional na vida adulta. Isso ocorre porque esse adulto credita a um terceiro sua segurança e bem-estar.
Os sintomas mais comuns que surgem em um quadro de dependência emocional são:
A pessoa que percebe que está envolvida em um quadro de dependência emocional precisa, em primeiro lugar, reconhecer a existência do problema. Feito isso, é hora de tentar encontrar formas, com a ajuda de um especialista, de desenvolver a autoestima e o amor próprio, ou seja, valorizar-se. Esse é o passo mais importante para curar a dependência emocional.
Também é preciso aprender a exercitar o autocontrole e identificar suas necessidades emocionais, além de entender que ninguém precisa de outra pessoa para viver seu dia a dia.
Por fim, é preciso procurar ajuda especializada para que o profissional ajude o indivíduo a identificar a causa do problema e assim propor intervenções personalizadas para resolvê-lo.
O principal tratamento para a dependência emocional é a psicoterapia, que pode ser realizada por um profissional de saúde mental, como um psiquiatra ou psicólogo.
O objetivo do tratamento é reduzir os comportamentos que o paciente com dependência emocional apresenta. Além disso, com a terapia, o paciente também deixa de ser vulnerável a abusos emocionais e físicos, pois ele consegue reforçar sua confiança e autoestima.
A Dra. Yumara Siqueira é especialista em Psiquiatria pela Associação Brasileira de Psiquiatria e pela Associação Médica de Minas Gerais e pós-graduada em Psiquiatria pela Universidade Gama Filho, do Rio de Janeiro. Ao longo de sua carreira, já realizou diversos cursos. Dentre eles, destacam-se: Psicoterapia Focal, Terapia Breve, Programação Neurolinguística (PNL), Sexualidade e Mindfulness (atenção plena).
Fontes:
Sociedade Brasileira de Psiquiatria
Conheça quais são, como amenizá-los e quando procurar ajuda
A depressão é uma doença psiquiátrica crônica e recorrente que produz uma alteração do humor. Sua principal característica é um sentimento constante de tristeza profunda que interfere no trabalho, nos estudos e nos relacionamentos.
Ela pode tanto ser causada por fatores endógenos (relacionados com o próprio indivíduo) quanto exógenos (relacionados com o ambiente no qual a pessoa vive). Assim, hoje ela é considerada uma patologia biopsicossocial.
Os principais fatores de risco da depressão são:
Os sintomas da depressão variam conforme o tipo da doença, uma vez que a patologia é classificada de diferentes formas. Os sintomas da depressão podem ser divididos em psicológicos e físicos.
Os sintomas psicológicos incluem:
Já os sintomas da depressão que reverberam no corpo são:
A depressão é uma doença que não tem cura, mas que pode ser tratada, preservando assim a qualidade de vida do paciente.
Existem maneiras de amenizar os sintomas da depressão. Entre as recomendações médicas mais relevantes, estão:
A depressão é uma doença que deve ser tratada por um especialista em saúde mental, seja ele um psicólogo ou psiquiatra para tratar a depressão de forma medicamentosa. Dependendo das causas que levaram ao desenvolvimento da doença, dos sintomas e de sua gravidade, pode ser indicado um tratamento multidisciplinar que inclua nutricionistas e educadores físicos, por exemplo.
O psicólogo atua na área da psicoterapia, que muitas vezes pode ser associada à terapia medicamentosa. Nesse caso, apenas o psiquiatra é o especialista que pode prescrever medicações — ainda que esse médico também possa realizar a terapia.
A procura por um especialista deve ocorrer quando os sintomas apresentados pelo paciente durarem mais de 20 dias. Como trata-se de uma doença, os sintomas da depressão não são transitórios, ou seja, é diferente de sentir uma tristeza e apatia diante de algum acontecimento negativo momentâneo.
Para saber mais sobre os sintomas da depressão e demais assuntos, entre em contato agora mesmo e agende uma consulta com a Dra. Yumara Siqueira.
Fontes:
Sociedade Brasileira de Psiquiatria
Conheça os principais sintomas físicos e psicológicos provocados por este transtorno emocional
A ansiedade é uma resposta considerada natural do organismo para situações que possam provocar estresse ou aflição – tais como a realização de um vestibular, de uma entrevista de emprego ou uma apresentação em público.
Entretanto, quando a ansiedade se torna uma sensação extrema e frequente, surgindo sem motivação aparente e atrapalhando o funcionamento das atividades diárias, é sinal de que estamos diante de um transtorno emocional que pode se tornar incapacitante, caso não seja tratado de maneira adequada.
Portanto, é fundamental se atentar aos primeiros sintomas da ansiedade para buscar ajuda médica e terapêutica o quanto antes, uma vez que a doença pode comprometer severamente a qualidade de vida.
Dentre os principais sintomas da ansiedade, podemos destacar que eles podem ser divididos entre os físicos e os psicológicos. Assim sendo, é preciso levar em consideração esse acúmulo de sinais, para relatá-los na visita ao psiquiatra. Os principais podem ser:
Dentre os sintomas da ansiedade, a insônia é uma das mais usuais. Como o transtorno aumenta os níveis de alerta, bem como a incidência de pensamentos acelerados e preocupações excessivas, é possível que o cérebro tenha maior dificuldade de “desligar” para que o indivíduo adormeça, independentemente do seu nível de cansaço.
O medo é um sentimento considerado muito comum na vida das pessoas. É natural e até mesmo saudável em algumas situações. No entanto, o medo exagerado pode ser considerado como um dos sintomas da ansiedade. Seja o medo de estar perto de muitas pessoas ou da solidão, fato é que esse sentimento sem motivo aparente pode estar relacionado ao transtorno.
A tensão muscular é um sintoma físico que pode surgir em qualquer região do corpo um dia após um exercício físico ou quando dormimos de mal jeito, por exemplo. Mas o que poucas pessoas sabem é que essa dor incômoda pode ser uma das manifestações físicas da ansiedade. É comum que o paciente sinta sensação de mandíbula apertada, punho tensionado e músculos enrijecidos.
Os sintomas da ansiedade podem englobar problemas no trato digestivo. O transtorno emocional consegue, muitas vezes, alterar as funções gastrointestinais através do sistema nervoso. Em quadros mais críticos, a ansiedade pode desencadear doenças mais severas, como gastrite, úlcera, refluxo e síndrome do intestino irritável.
Entre os sintomas da ansiedade manifestados pelo organismo, é possível que o paciente sofra com falta de ar, quadro que acontece de maneira intermitente – ou seja, surgindo e desaparecendo no transcorrer de algumas horas. Além do mais, esse sintoma surge de maneira abrupta e intensa.
A ansiedade causa um excesso de pensamentos que podem ser expressos através da fala acelerada, na tentativa de acompanhar o raciocínio rápido.
A náusea é um dos sintomas físicos da ansiedade. É comum que o paciente sinta um desejo incontrolável de vomitar quando é acometido pela crise de ansiedade – mas em geral, não consegue fazê-lo, fazendo com que a sensação desagradável fique amuada durante algum tempo.
Como você pôde perceber, os sintomas da ansiedade podem ser diversos e, muitas vezes, surgirem através de manifestações físicas no organismo. Portanto, não é incomum que pacientes se confundam e busquem outros especialistas para resolver esses problemas, negligenciando que trata-se de um transtorno de ordem emocional.
A frequência e continuidade dos sintomas da ansiedade são pontos marcantes que devem ser levados em consideração na hora de procurar um psiquiatra, médico responsável pelo tratamento do transtorno.
Através da prescrição de medicamentos adequados, é possível controlar a ansiedade e recobrar a qualidade de vida.
Para saber mais sobre esse e demais assuntos, entre em contato agora mesmo e agende uma consulta com a Dra. Yumara Siqueira.
Fontes:
Sociedade Brasileira de Psiquiatria
Uma noite de sono mal dormida pode trazer inúmeros problemas emocionais. Saiba mais.
A relação entre sono e saúde mental é intrínseca. Se uma pessoa não dorme bem, ela tende a apresentar uma maior incidência de problemas de memória e de dificuldades de concentração, além de maior irritabilidade.
Um sono irregular ou insuficiente pode comprometer seriamente o rendimento de uma pessoa no colégio, na universidade, no trabalho ou até mesmo em relacionamentos pessoais.
É muito importante destacar que a dificuldade em se pegar no sono é algo interpretado como uma situação mais pontual, enquanto a insônia, em si, apresenta um caráter patológico. Ou seja, quando estamos falando de distúrbios como este, estamos tratando diretamente da relação entre sono e saúde mental.
O sono é o momento do dia em que nosso corpo repõe as energias gastas durante as atividades diárias. Estabelecer um período diário de descanso saudável é tão importante quanto manter uma alimentação rica, nutritiva e balanceada para que o sistema imunológico esteja sempre fortalecido.
Dormir a quantidade de horas recomendadas pelos especialistas ajuda também na liberação de hormônios, fortifica a memória e reduz o estresse, o mau humor e a chance do desenvolvimento de doenças cardiovasculares. É por esta e outras razões que cada vez mais se debate a relação entre sono e saúde mental.
Se a relação entre sono e saúde mental é tão forte, é notório que existam problemas psicológicos associados à má qualidade das noites dormidas. Entre as doenças que podem ter relação direta, entre outros fatores, com a insônia, estão:
A depressão, por exemplo, está fortemente interligada à relação entre sono e saúde mental. Isto se dá pelo fato de que a privação do sono pode trazer sintomas depressivos e até ideação suicida. Além do mais, a pré-existência de transtorno depressivo pode trazer a insônia ou o sono excessivo como sintomas.
Com relação ao transtorno bipolar, dormir mal não é somente um sintoma, mas sim um fator preditivo de episódios maníacos. Alguns estudos identificaram que algo entre 25% e 65% dos pacientes bipolares com episódios maníacos apresentaram interrupção do ciclo de sono antes do registro do episódio.
A relação entre sono e saúde mental também deve ser pontuada nos quadros de ansiedade, cuja característica marcante é a hiperexcitação mental, um dos fatores impeditivos para que o paciente adormeça. Pessoas que não apresentam quadro clínico de ansiedade, mas estão em situação traumática ou de estresse agudo, também podem ter dificuldade para dormir.
Por fim, é preciso salientar outro dado científico importante: pesquisas têm apontado que cerca de 56% dos jovens com TDAH apresentam distúrbios do sono, trazendo dificuldades tanto para adormecer quanto para despertar. As crianças com esse distúrbio podem se tornar hiperativas e emocionalmente instáveis.
Para fortalecer a relação entre sono e saúde mental, é necessário que as pessoas adotem mudanças significativas no estilo de vida. Podemos destacar que a cafeína, muito presente no dia a dia dos brasileiros, pode contribuir para a insônia. No entanto, o consumo desregrado de bebida alcoólica e a nicotina também apresentam relação direta com os distúrbios do sono.
O álcool, em um primeiro momento, deprime o sistema nervoso, ajudando algumas pessoas a adormecer rapidamente. No entanto, esses efeitos tendem a desaparecer em poucas horas, levando os pacientes a um despertar abrupto. Já a nicotina é considerada um estimulante, acelerando a frequência cardíaca e os pensamentos.
Se por um lado evitar maus hábitos, como a ingestão de álcool e o tabagismo, pode contribuir positivamente para uma boa relação entre sono e saúde mental, por outro, buscar uma atividade física regular pode trazer incontáveis benefícios para as pessoas, inclusive na qualidade de seu sono.
Também não é incomum que pacientes busquem por técnicas de relaxamento, como meditação, exercícios de respiração profunda e relaxamento muscular progressivo (com a tensão e liberação posterior dos músculos, de forma alternada). Muitas pessoas também recorrem a chás de ervas medicinais, com propriedades de relaxamento do corpo e da mente.
Por fim, mas não menos importante, tem imenso destaque a busca por terapia psicológica e psiquiátrica para garantir que a relação entre sono e saúde mental seja o mais saudável possível. Quando a insônia compromete criticamente a qualidade de vida, talvez seja necessário buscar ajuda médica, pois existem alguns medicamentos que podem ajudar na restauração de um sono eficiente e saudável.
Para saber mais sobre esse e demais assuntos, entre em contato agora mesmo e agende uma consulta com a Dra. Yumara Siqueira.
Fontes:
Sociedade Brasileira de Psiquiatria
A depressão é uma doença crônica que precisa ser tratada durante toda a vida. Saiba mais sobre as opções terapêuticas
A depressão é uma doença crônica e recorrente que produz uma alteração do humor que leva a diversos sintomas, indo de uma tristeza profunda à baixa autoestima e ao sentimento de culpa.
É uma doença que interfere na vida diária, na capacidade de trabalhar e de estudar e nos relacionamentos do paciente. É causada por uma combinação de fatores genéticos, biológicos, ambientais e psicológicos e apresenta diferentes níveis de intensidade e duração. A depressão pode atingir pessoas de qualquer idade, inclusive crianças.
É importante ressaltar que depressão não é tristeza. A morte de um ente querido ou a perda de um emprego acarretam sentimentos normais de tristeza. Pessoas que, muitas vezes, experimentam perda se descrevem como deprimidos, o que não corresponde à realidade.
A tristeza não costuma afetar a produtividade e a vida cotidiana. Ela é um sentimento momentâneo que, com o passar do tempo, já não incomoda tanto e não prevalece na rotina. Já a depressão afeta a qualidade emocional e física das pessoas, e os sintomas costumam ter uma duração maior.
Os tratamentos para a depressão incluem, em geral, o uso de medicamentos antidepressivos, a psicoterapia e mudanças no estilo de vida.
Existem diversos medicamentos antidepressivos que podem ser usados nos tratamentos para a depressão. Suas indicações são definidas com base no tipo de depressão, nos antecedentes pessoais e familiares, na boa resposta a uma determinada classe de antidepressivos já utilizada, na presença de outras doenças clínicas e nas características dos próprios antidepressivos.
De modo geral, demora algumas semanas até tais medicamentos começarem a fazer efeito — por volta de duas a quatro semanas —, mas devem ser utilizados conforme prescrição médica para que os resultados sejam obtidos.
Para algumas pessoas, os tratamentos para a depressão podem ser feitos com a associação de diversas classes de medicamentos, como ansiolíticos e antipsicóticos, além dos antidepressivos. Esses medicamentos usados nos tratamentos para a depressão são indicados apenas por médicos psiquiatras e para os casos de depressão moderada a grave.
Outro tratamento para a depressão é a psicoterapia, que inclui diversas abordagens, como terapia interpessoal e terapia de resolução de problemas.
O objetivo da psicoterapia é auxiliar na reestruturação psicológica do indivíduo, além de aumentar sua compreensão sobre o processo de depressão, e na resolução de conflitos. É indicada como tratamento único nos casos de depressão mais branda.
A psicoterapia é um tratamento para a depressão que pode envolver apenas o indivíduo ou também sua família. Há ainda a terapia em grupo, que reúne pessoas com doenças semelhantes.
A adoção de um estilo de vida mais saudável contribui tanto para a prevenção quanto para o tratamento para a depressão. Entre as medidas que podem ser adotadas, destacam-se:
A depressão pode causar diversos sintomas e sinais. Entre eles, destacam-se:
O tratamento para a depressão começa a apresentar resultados após cerca de 15 dias, período em que já é possível notar uma regressão dos sintomas relatados pelo paciente. Porém, os efeitos podem ser mais bem observados após os três meses de tratamento.
Há casos em que o paciente retorna à consulta com seu médico relatando que em alguns sintomas foi possível observar uma melhora e, em outros, não. Nessas situações, em que há, por exemplo, uma piora na qualidade do sono — um dos principais indicadores de piora do quadro depressivo — e melhora no apetite, a primeira opção é alterar a dose do medicamento. Se for necessário, ele pode ser substituído ou ser associado a outras medicações.
O profissional especialista em tratar a depressão é o psiquiatra. Seu papel é fundamental porque entre os tratamentos para a depressão está o uso de medicamentos, que só podem ser prescritos por um psiquiatra.
Para saber mais sobre esse e demais assuntos, entre em contato agora mesmo e agende uma consulta com a Dra. Yumara Siqueira.
Fontes:
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